Polícia prende gangue do crime cibernético em operação na Europa
Em um anúncio recente, a Europol e as autoridades italianas relataram a prisão de dezoito membros de uma quadrilha de cibercriminosos que operava principalmente nas Ilhas Canárias.
Diz-se que a organização do cibercrime tem ligações com a máfia italiana e concentrava a maior parte de suas atividades em sofisticados esquemas de phishing e vishing que levavam ao comprometimento das contas bancárias pessoais de suas vítimas. Embora phishing seja um termo popular, seu termo irmão, vishing, refere-se ao uso de chamadas de voz para realizar golpes de phishing.
A rede criminosa consistia em mais de cem membros, alguns deles focados inteiramente no lado digital e do crime cibernético, enquanto outros agiam quase como o músculo da máfia, intimidando as pessoas na vida real e mantendo o controle sobre as atividades do grupo.
A polícia relata que a gangue usou técnicas de phishing muito modernas e sofisticadas, bem como truques de engenharia social para atrair suas vítimas. A rede criminosa invadiu as contas bancárias de suas vítimas e drenou quantias consideráveis de dinheiro, geralmente na casa dos milhares de euros por vítima.
As vítimas da gangue eram, em sua maioria, cidadãos italianos, mas suas atividades também se estendiam à Alemanha, Inglaterra e Espanha.
Ao longo do ano passado, a organização criminosa conseguiu drenar enormes 10 milhões de euros das contas bancárias de suas vítimas. Posteriormente, o dinheiro foi lavado e dificultado o rastreamento de várias maneiras, desde a compra de criptomoedas até o uso para financiar as operações de tráfico de drogas e armas da gangue.
A operação foi um esforço conjunto, realizado principalmente pelas polícias espanhola e italiana, com a ajuda de um especialista em perícia e uma equipe de analistas que foram posicionados nas Ilhas Canárias, onde estava localizada a equipe central da quadrilha.